Quando a derivação ventricular externa é necessária?
A derivação ventricular externa, ou DVE, consiste em um cateter que é inserido dentro do cérebro para drenar líquido do ventrículo cerebral. Só que a outra ponta dele, e ao invés de ser colocada dentro de alguma cavidade do corpo, fica ligado a uma bolsa estéril fora do corpo do paciente.
Pelos cuidados que este sistema requer ele geralmente é usado apenas em ambiente hospitalar. Geralmente as crianças não vão para a casa com esse tipo de sistema, exceto em casos muito particulares.
A DVE é um sistema temporário – que pode ser necessário quando por algum motivo não é possível inserir um sistema de derivação de líquor definitivo/permanente como a válvula de DVP (derivação ventrículo-peritonial).
Quando a criança já possui uma válvula, a DVE pode ser utilizada em situações como:
👉 Infecções na válvula ou sangramentos dentro do ventrículo
👉 Quando há necessidade de dilatar o ventrículo propositalmente e de forma controlada, por exemplo quando estamos propondo uma endoscopia.
Quando a criança não possui uma válvula, uma DVE pode ser necessária nas seguintes situações:
👉 Pós operatório de cirurgias de tumores
👉 Sangramentos espontâneos intracranianos
👉 Infecções no sistema nervoso
👉 Traumatismos cranianos e AVCs – em alguns casos
Atualmente existem sistemas computadorizados, como o Liquoguard, que fazem uma drenagem mais controlada do líquor prevenindo complicações frequentes da DVE como hiperdrenagem. Este sistema infelizmente ainda não está disponível em todos os hospitais/convênios.
Vale lembrar que como a DVE é um sistema temporário, pode ser que haja a necessidade de optar pela utilização de um sistema definitivo, como as válvulas após sua retirada, seja imediatamente ou alguns meses após.
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