Criança com suspeita de hidrocefalia – quando deve ser rapidamente avaliada?
Hoje vamos falar de crianças que estão com suspeita de hidrocefalia e ainda não tem este diagnóstico e/ou não foram submetidos a tratamento.
Algumas crianças tem mais risco para desenvolver hidrocefalia, veja algumas situações abaixo:
– crianças com malformações cerebrais
– crianças com infecções congênitas – como rubéola, citomegalovírus, herpes, etc.
– crianças que tiveram hemorragia da prematuridade grau 2, 3 ou 4.
– crianças com mielomeningocele ou raquisquise, que operaram antes do nascimento (intra-útero ou logo após o nascimento).
Estas crianças não podem postergar uma consulta principalmente se:
1- Para crianças maiores – Dor de cabeça forte e progressiva (principalmente que não alivia com medicamentos ou retorna após o efeito do medicamento passar), alterações comportamentais, náuseas e vômitos, sobretudo sem estar relacionadas com alimentação.
2- Para bebês: Aumento progressivo da cabeça em relação ao esperado para idade, irritabilidade, sonolência ou recusa alimentar, fontanela (“moleira”) inchada, vômitos não relacionados a alimentação.
Caso a criança apresente estes sintomas pode estar havendo um quadro de hidrocefalia progressiva, principalmente se a criança já tiver um diagnóstico de “dilatação ventricular” ou “hidrocefalia” prévia que não tenha sido previamente tratada. Nestes casos é importante passar com o especialista para avaliação, e se não for possível ou o paciente estiver apresentando uma piora significativa deve-se inclusive procurar o pronto socorro. Hidrocefalia é uma doença séria que se não tratada a tempo pode levar o paciente a quadros neurológicos graves e até ao coma. Fiquem atentos!
Se você quer saber mais detalhes sobre a doença e o tratamento de hidrocefalia em crianças clique aqui.
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