Testes genéticos no GBM

Testes genéticos no GBM

O glioblastoma multiforme (GBM) é o tumor cerebral maligno mais comum no adulto. Entenda por que os testes genéticos no GBM são importantes…

Os testes genéticos ajudam a identificar alterações nas células tumorais que podem influenciar o comportamento do câncer, sua resposta a tratamentos e até mesmo seu risco de progressão. Esses testes devem ser realizados em amostras de tecido tumorais. Ou seja, para obter este tecido, o médico indicará uma cirurgia para retirada da maior quantidade de tumor, preferencialmente causando o mínimo de sequela/alteração neurológica para o paciente. Quando a cirurgia não for possível por algum motivo, o neurocirurgião poderá indicar apenas uma biópsia.

Principais Alterações Genéticas Associadas ao Glioblastoma
O glioblastoma é caracterizado por várias mutações genéticas, incluindo:

  • Mutação no gene IDH (isocitrato desidrogenase): A presença de mutações no gene IDH1 ou IDH2 está associada a uma forma menos agressiva de glioblastoma.
  • Alterações no gene PTEN: O PTEN é um gene supressor de tumor, e sua perda ou mutação é comum em glioblastomas. A perda de PTEN pode levar à ativação de vias de sinalização celular que promovem o crescimento e a sobrevivência das células tumorais.
  • Amplificação do gene EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico): A amplificação do EGFR é uma das alterações mais frequentes em glioblastomas. A presença dessa amplificação pode influenciar a escolha de terapias direcionadas.
  • Metilação do gene MGMT (O-6-methylguanine-DNA methyltransferase): A metilação do promotor do gene MGMT é uma característica importante no glioblastoma, pois está associada a uma resposta mais favorável à quimioterapia, especialmente com o uso de temozolomida (um medicamento quimioterápico comum para o tratamento de GBM). Pacientes com tumores que apresentam essa metilação têm uma maior chance de resposta ao tratamento.

⚠️ É fundamental estar envolvido com profissionais especializados que vão te acompanhar após a cirurgia, garantindo assim uma maior eficácia no tratamento.

Acesse aqui um texto completo sobre glioblastoma multiforme.

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1316 1356 Dra. Raquel Rodrigues - Neurocirurgia pediátrica